segunda-feira, 4 de maio de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

abrir as hostilidades

E já está.
Já não aguentava mais e por isso inscrevi-me para a minha 1ª competição do presente ano.
2º MEGA RAID ÁS DESCOBERTAS DAS MARAVILHAS do SOBRAL de MONTE AGRAÇO

Tudo o que diga raid soa-me sempre bem, acrescentando porco no espeto à chegada e anunciados trilhos de beleza rara numa dificuldade média (!!! não será demais para já??)
Dia 25 janeiro (próximo domingo) por 18 euros.

Depois publicarei o relato da prova em http://www.gaitobravo.blogspot.com/ para quem possa ter interesse.

hostilidades abertas por parte de nanex.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Mais uma medalha para o ricosemovos

Queria apenas deixar uma mensagem de congratulações a esse grande atleta, Ruiruim, que terminou brilhantemente o Troia-Lagos em bicicleta. Era para ser Troia-Sagres mas aqui no ricosemovos achámos que seria boa ideia inovar e então mandámos o ruiruim para Lagos onde foi euforicamente recebido por ninguém.Aqui vemos ruiruim a realizar mais uma ultrapassagem. Que movimento perfeito. É de ficar embasbacado.

De regresso a casa.

Domingo, 21/12/2008
Serra da Arrábida

Passou cerca de um mês e meio desde a última vez que montei a "melinda" (e assim acabei de a batizar. Bem sei que já o devia ter feito à muito tempo, mas enfim, é como aqueles pais que acabam por baptizar os filhos aos 10 anos. Até há pessoas que só se baptizam aos 40 ou 50 portanto não há que criticar. Justificando a origem do nome "melinda" é uma chalaça com o nome da marca de origem "mérida" e de lhe chamar "minha linda". Melinda será).

Não há nada como o regresso a casa. Sim, é uma frase chavão mas explicita uma grande verdade e aplica-se na íntegra sobre o meu praticar BTT.

Regressar a casa quer dizer regressar à Arrábida.
Numa bela manhã de frio e depois de uma noite de insónia tramada (deite-me cedo mas só consegui adormecer perto das 3 da manhã) e com um Sol resplandescente, fiz-me à Serra
As saudades apertavam no peito e já sentia o seu apelo há largas semanas. Depois de concluida a última maratona (vêr neste blog Cortiçadas do Lavre), atravassei um periodo de águas turvas e areias movediças que me afastaram desta actividade. Mas quem gosta disto, gosta sempre e o regresso que estava mais ou menos planeado para o próximo ano foi antecipado. E em bom tempo o fiz.

Agarrado à Melinda e na companhia do costume fizemo-nos numa manhã fria como o gelo mas com um lindo Sol ao sobe e desce da minha linda serra, às subidas duras e às descidas mais radicais. As maratonas são giras de se fazer mas os single tracks e trilhos da Arrábida são extasiantes.

Eis eu mesmo agarrado à Melinda.



Já quase nem me lembrava do tão bom que é "varrer" estes caminhos. Mas nesta volta houve um factor externo atípico: o meu irmão resolveu terminar a volta a meio (e eu a julgar que depois do interregno a que me sujeitei seria o primeiro a desistir... Felizmente sentia-me com mais força do que nunca). Ora como ele monta uma excelente Heckler da Santa Cruz, devidamente equipada com amortecedor e suspenção da Fox, aproveitei para trocar.
Enquanto ele levou a minha Melinda a bom porto, eu por outro lado navegava em mares turbolentos com a sua "Santidade" (provém de Santa Cruz), uma autêntica milagreira nos cursos mais acidentados e mais técnicos que entretanto pautaram o resto da volta.

Fiquei apaixonado. A minha Melinda que me perdoe. Ela é a minha maratonista de eleição mas nisto de trilhos não há como as All Mountain de suspenção total. E está visto, tenho que ter uma.

Horas depois, à chegada a casa, ainda reequilibrava o meu corpo depois de tamanhas descargas de adrenalina. Que maravilhosa volta.
Home sweet home!


por nanex

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

desporto vs bubadeiras

Eis a eterna batalha com a qual se debatem os desportistas de fundo (não confudir com atletas de fundo: desportistas de fundo são os que como eu praticam desporto por prazer sem pressões; atletas de fundo são os que vão muito à frente... ou muito atrás e dizemos "epá, os outros estão ali ao fundo).

Esta batalha assolapa ainda mais o desportista quando chegam as épocas festivas como aquela que se aproxima agora.
Em determinadas ocasiões surge uma vontade mais forte de desanuviar e beber um copo a mais e consequentemente estragar um pouco da preparação física. "A malta é jovem e o corpo aguenta" é um pensamento que nos reconforta, ou "é só hoje e tal..."


Neste momento, com ou sem vontade dessas forras, multiplicam-se os almoços, jantares e afins. No meio disto tudo vai pesando a amargura do desgaste que esses programas trazem ao corpinho e que serão recuperados umas semanas depois.

Vejamos o programa das festas:
dia 19\12 - 3 jantares. Opção: ir a nenhum deles!
dia 20\12 - 1 almoço (daqueles que cola com o jantar e com a ceia). Opção: não ir.
dia 23\12 - 1 jantar. Opção: ainda em estudo mas com fortes probabilidades de não marcar
presença
dia 24 e 25\12 - almoços, jantares e mesa sempre posta com muita comida e bebida. Opção: não
há opção, obviamente.
dia 31, 01, 02, 03 e 04 - começa-se a almoçar no 31 e termina-se a almoçar no dia 04. Opção:
começa-se a almoçar no dia 31 e termina-se a almoçar no dia 04.

Em jeito de conclusão e a titulo de aconselhamento a todos os desportistas como eu, trata-se portanto de uma situação de opções: ou se vai a todas e para o ano é que é (tipo vou para o ginásio, para a natação, vou correr, vou andar de bicicleta, vou....) ou moderam-se os comportamentos e abdicam-se de algumas petiscadas.
Eu já fiz a minha opção. O leitor pode é não compreender onde está a moderação referida na parágrafo anterior.
Pois nem eu!!

nanex

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

5x5 = Natali

Pois é vem ai a altura da " Musica no coração, Ben-Hur, Os Dez Mandamentos e muitos mais.
Meus amigos,está na altura de mudar esta trampa, hoje ouvi na radio que a tradição de Natal é: Uma noite onde todos os casais são o mais infiel posssivel.
Pois é, passa-se na Noruega, numa cidadezinha onde pelos vistos o Bacalhau não chega.

Aqui vai três hurras aos Noruegueses, hip hip hurra, hip hip hurra, hip hip hurra.

Ao que parece, esta gente juntam-se todos numa tenda vestidos de Pai Natal e Mãe Natal, e caga lá nos presentes e nas farófias. Vamos é transformar isto numa rambóia, degradação e deboche total.

Ai estes Noruegueses até nisto estão 50 aos à nossa frente.

Ora tudo isto, parece-me bem, tirando o bacalhau cozido, esse ninguém me tira.

P.s. Mais virão destas mensagens relâmpagos, com caracter universal

turtle

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pintar gajos

PAINTBALL - AIRES PALMELA
´ 15\11\2008


A actividade estava prometida a mim próprio à muito tempo.


À vários anos atrás havia experimentado esta brincadeira, a de brincar ao Paintball ou em português, "pintar gajos". Na altura tinha adorado. Foi numa manhã fria de Inverno passada na integra completamente embrenhado no mato com o restante exército de amigos a dar e a levar boladas às cores.


Quando um companheiro do BTT domingueiro me falou que planeava um "pinta gajos" não hesitei e fui logo ao urinol mais próximo para começar a treinar a pontaria.



Na manhã de Sábado lá estava um grupo reunido de talibans, snipers, goe, caçadores de lagartichas, entre outros zarolhos, prontos para entrar em acção.


o pelotão nos preparativos...




Desta vez, o campo de batalha era completamente diferente do anterior. Ao invés de mato cerrado tipo Vietnam, era mais ao género de uma aldeia francesa completamente destruida e abandonada no tempo da 2ª Guerra Mundial.



"os gajos da Teixeira e Duarte é que se vão encher de guito para variar.."




A adrenalina atingiu indices bastante elevados. Fugir das balas nas ruas movimentadas sempre sem saber o que esperar ao virar de cada esquina ou suster a respiração nas casas vazias, sombrias e escuras sempre em permanente ritmo cardiaco pela possibilidade de poder dar de caras com o inimigo inesperadamente, são só dois bons exemplos das sensações que se podem experimentar nestas andanças.

Alternando por vários tipos de jogos diferentes, no fim contabilizei umas boas manchas verdes all over me, mas também matei com tinta muitos inimigos.

Nota muito positiva aos organizadores pelo terreno, pela disponibilidade em ajudar e esclarecer e pela relação preço\balas(bolas) disponibilizadas. Eram três da tarde quando acabámos.

Para ser perfeito, perfeito, perfeito só faltou mesmo... pois é, as "bejecas fesquinhas" para refrescar e dar aquela coragem extra!!.

Ainda estou à espera das fotografias que devem estar um mimo. Até lá fiquem com estas imagens que são praticamente a mesma coisa.
















domingo, 23 de novembro de 2008

Reunião do É Ricos em Ovos

O É Ricos em Ovos, com o apoio do Restaurante/feira de petiscos "Pérola da Mourisca" congregou-se no passado Sábado por ocasião da festa de aniversário de um dos seus ilustres membros, no caso a Marioca.
Esta reunião foi deveras frutifera, tendo sido acordados inumeras coisas de que agora não me lembro.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

CORTIÇADAS DO LAVRE - 15\11\2008

CORTIÇADAS DO LAVRE - MONTEMOR-O-NOVO
15\11\2008
Inscrição: 16 euros
Km anunciados: 70 km (rectificado posteriormente para 65 km)
Localização: Cortiçadas do Lavre - Montemor-o-Novo (70 km)



(devido a erro técnico ao qual sou obviamente alheio, não foi possivel disponibilizar aqui a altimetria)

Aí estava uma prova caseirinha, ou seja, perto de casa.
Logo à partida não era necessário ir de véspera (até porque o evento desenrolou-se sábado e ir na sexta-feira após um dia de trabalho é igual a chegar tarde), e inclusive permitia dormir um pouco mais pois a distância até ao Lavre percorre-se em uma hora. Dormir um pouco mais foi o que não aconteceu. Na noite anterior realizou-se em Lisboa a 2ª jornada do campeonato de futsal da Instituição onde labuto e como resultado final deitei-me eram 02:00 horas, mas enfim..

Eram portanto 06:30 horas quando o despertador tocou (dormi pouco mais que 4 horas???) e pouco depois recebi uma mensagem do sr. Pirinéu a confirmar a sua ausência. Uma constipação atirou com ele para a cama. Lá ia mais uma vez sozinho sem problemas!!
O dia foi "acordando" bonito com o sol a raiar bem redondo, mas a fazer um frio de rachar.
(na viagem o meu carro marcava -1 grau. Na realidade deveriam estar 4 graus pois no Inverno dou o aumento de 5 e no Verão desconto outros tantos ao termometro e assim fica mais próximo da realidade, comprovado um dia com um qualquer Anthimio de Azevedo de um programa vespertino da rádio)
Cheguei a Cortiçadas do Lavre (atenção que não é Lavre. Vira-se antes à esquerda) e dirigi-me ao secretariado que ficava no campo de futebol do clube local, o Cortiçadense (previsivel, certo?)
Se na prova anterior (vêr Trilhos da Raia) ouve lugar a dormir num campo de futsal, desta vez foi o automóvel a ter honras de permanecer em pleno campo de futebol. Decidi estacionar junto da grande área. Inédito mas curioso!

A partida atrasou 23 minutos. Um pouco demais mas estes não são dias de stress e por isso foi irrelevante. Houve um ou outro bttista que já "bufavam" e "esbramiam" criticas menos favoráveis. É preciso é calma.


Ao fundo, no largo da aldeia, estava tudo a postos para o arranque

Os primeiros metros foram rápidos, como é habitual, e os apressados arrancaram a toda a força. Deixei-me ir mais ao sabor da maré do meio do plotão. Afinal eram 65 km...

A primeira parte da prova foi rolante. Isto quer dizer que houve poucas subidas e as que apareceram não eram muito extensas. Em consequência também não houve descidas imponentes e respectivos momentos mais adrenalizantes que tanto gosto, exceptuando uma incrível corrida entre mim e meia dúzia de porcos (os animais sim, não estou a ofender ninguém) que vagueavam nesta parte do trajecto. Os porcos acabaram por desistir.
Ainda assim, e apesar de alguma areia (um "habitué" nos trilhos alentejanos), o circuito era agradável caracterizado por bonitas paisagens carregadas de chaparros, sobreiros, pinheiros e outras árvores típicas da província.


Concluidos 35 km estava de regresso à aldeia passando pela meta onde iniciara a prova mas agora em sentido contrário. Aqui terminou a meia-maratona.

Daqui em diante estavam prometidos pela organização trilhos ainda mais bonitos e paisagens fascinantes, trilhos esses bastante mais desanuviados de bttistas.
Pouco depois rolava completamente sozinho e fi-lo durante vários km´s até que numa subida avistei ao fundo um "desmontado" que alongava com a bicicleta no chão.
"Assomei-me" (palavra típicamente alentejana só para dar mais ambiente) dele e perguntei se estava bem. Queixou-se das câimbras que o atacavam, dos amigos que pedalavam demasiado forte para si, da solidão que lhe tornava a prova mais díficil. Interrogou-me então se podia seguir na minha roda. Acenei com a cabeça em sinal de concordância e seguimos os dois.


Nos km´s seguintes fomos alcançando mais um ou outro bttista, sempre a queixarem-se do mesmo, da solidão.
À chegada ao último posto de abastecimento já "trazia" na minha roda um pequeno grupo de 5.
Aqui restabeleci algumas forças e arranquei com ânimo apesar de sentir já algum desgaste. Não sendo nenhumas "paredes", as subidas mais imponentes estavam guardadas para esta fase final e conjuntamente com a areia dos trilhos e o sono mal dormido e curto da noite anterior, estava a ir abaixo demasiado cedo.



o inicio de uma subida sem grande inclinação mas com muita areia mais à frente.


Pouco depois os meus "penduras" ficaram para trás e aos 55 km´s já pensava para comigo que nunca mais andaria de bicicleta na vida. Cada km parecia interminável.
Foi a vez do mp3 (esse fiél e incansável amigo) puxar por mim.
As vistas ao meu redor também eram efectivamente como anunciado e lá consegui arrastar-me até ao largo onde estava a meta, fazendo o sprint final já em alcatrão com a população nas ruas a aplaudir e a incentivar, o que faz as minhas delicias e me dá energia suplementar para o derradeiro esforço final.


Depois do banho no balneário do campo de futebol do Cortiçadense (balneário esse impróprio para malta pouco segura da sua masculinidade pois era de tamanho reduzido), aguardava-me um divinal cozido à portuguesa.
Primeiro ainda tive que sofrer na fila até chegar à minha vez, o que é lamentável. Em provas com bastante mais participantes nunca tal me tinha acontecido. Mas o divinal cozido mereceu e justificou a espera. Que cozido divinal. Já referi o quão divinal estava o cozido? Meu Deus que maravilha.

Conclusão final: uma prova rolante mas com 65 km suficientes para fazerem estrago. Um circuito interessante e inovador com a passagem pela meta a meio da prova.

-o melhor: não desfazendo tudo o demais (boa organização da prova, bem sinalizada, postos de abastecimento bem fornecidos, banhos ok, secretariado ok, trilhos muito agradáveis), o cozido divinal (!!) fascinou-me. E se os meus comparsas me tivessem acompanhado tinha ficado por lá até final do dia. A geropiga, as castanhas assadas e a tasca da terra repleta de “mines” prometia um bom serão.

- o pior: no final, após cortar a meta, estavam apenas umas garrafas de água, umas maçãs e uma caixa repleta de migalhas que anteriormente esteve recheada de bolos secos e provavelmente sandes. Bem sei que não fui dos primeiros mas também não fui dos últimos e nestas coisas convém fornecer reforços alimentares até ao último homem.
Contentei-me com uma maçã que mais tarde veio a morrer de solidão enquanto esperava pelo cozido na fila do almoço. Dois pontos negativos a rectificar.


Frase que marca a prova: “Chovem bolotas na areia”. Apesar de ter o mp3 enfiado nas orelhas, a páginas tantas começo a ouvir um ruído idêntico ao da chuva nas folhas caídas que forram o chão. Chuva não era porque esteve um lindo céu azul o dia inteiro. Eram as bolotas que caiam com uma intensidade nunca por mim antes vista. E eu até tenho muitos anos de Alentejo. “Chovem bolotas na areia” até podia ser a próxima novela de uma estação de TV qualquer…
por nanex.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

EXPO BTT - SANTARÉM 2008

Foi no passado dia 09 de Novembro de 2008 que fui visitar aquela que dizem ser a maior montra nacional de BTT, onde estão representadas praticamente todas as marcas importadas para território nacional, por diversos revendedores.
São dois enormes pavilhões repletos de vários stands que orgulhosamente expõe as suas “topo de gama” ou “escolhas mais económicas que podem ser desde bicicletas de ciclismo, de btt, vestuário, peças, material relacionado, etc.
Existem ainda duas zonas para as modalidades mais radicais do btt com pistas construídas a rigor que fazem as delicias dos seus praticantes e cativam o público em geral.
Daquilo que vi posso adiantar que para o ano de 2009 não apareceram grandes novidades, ou melhor, grandes inovações, já que novidades há sempre com as marcas a reinventarem-se e reconstruírem modelos de quadros e peças afins. Chamar-se-ia mais correctamente um restyle.
Uma coisa é comum: os preços. Não querendo dizer que são elevadíssimos que é um tema sempre controverso nesta modalidade (há quem defenda que os materiais utilizados de ligas leves, a tecnologia empregue, etc, etc justificam os montantes solicitados em cada bicicleta ou simples peça ou acessório; outros há que discordam achando que as somas solicitadas são demasiadamente avultadas para “simples” bicicletas”), garantidamente que não são baratas, pelo menos para a minha carteira.
Mas ao que parece não faltam por aí carteiras maiores do que a minha. É só ver o que já anda a rolar pela rua.
E assim, os revendedores não encetam a possibilidade de estarem presentes neste evento que arrasta milhares de compradores ou simples voyers como eu até ele.




Deixo-vos algumas imagens por mim captadas. Aqui infelizmente “os olhos não comem....




Proposta da Zoulou. Ao que me disseram no local uma marca nova em Portugal. Bom preço face às peças aplicadas. Resta saber da fiabilidade e conforto do quadro.








A menina bonita dos meus olhos: A Gary Fisher. Muito igual ao modelo do ano anterior. E o preço?? Bom, é melhor não falarmos disso….




A conhecidíssima BH aqui num estilo menos próprio da marca: arrojada e agressiva.








A irmã da anterior mas antes de ir à praia exibindo sem vergonha o quadro de suspensão total com invenção própria: o “êmbolo”.



Marcas e mais marcas e mais marcas e mais marcas… Ainda falam de crise. No Btt não me parece. Aqui uma boa relação qualidade\preço proposta pela Pivot.





Esta será talvez o topo de gama da Pivot. Destacam-se a suspensão e amortecedor da Fox e um quadro inovador. Se a memória não me atraiçoa tinha um bom preço comparativamente com o segmento equiparado de marcas mais conhecidas.







E com esta beleza quase que perdi a cabeça. Equipada a rigor e a pesar somente 10,9 kg!!! Ai se te pusesse as mãos em cima fazia-te tudo o que vem no Kamasutra.

E muito mais havia para mostrar mas penso que já deu para terem uma ideia.
Para o ano há mais no CNEMA ou então não..... porque para quem não pode gastar os eurositos isto é uma autentica tortura.

Por nanex.

sábado, 15 de novembro de 2008

RuimRuim desiste à ultima hora



E não é que quem acabou por ficar na cama foi o RuiRuim?? Só porque estava com uma gripezita... Há gajos muito mariquinhas pá! Assim sendo a equipa É RICOS EM OVOS foi representada unicamente pelo nanex na sua bicicleta de Mérida. Aqui na sede da associação estamos em pulgas para saber o resultado  e em breve (depois de almoço) publicaremos mais informações sobre esta prova. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

lavre 70 k 2008

Tá quase a aproxima-se a data da primeira prova oficial da equipa ricos em ovos!! Ninguém quer ir puxar pela equipa? Vai tudo ficar na caminha né? Cambada de panascas...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Hidratação

Penso que este é um assunto de relevante importância. Se para muitos o óbvio é encontrado ao virar de cada esquina, para outros nem por isso e portanto há que clarificar.

As opiniões divergem no que respeita à paparoca e beberoca, ou seja, ao que comer e ao que beber, e como leigo que sou não serei eu a desmistificar tal situação. Uma coisa é certa: ninguém conhece o nosso organismo melhor que nós próprios pelo que com tempo, experiência e conhecimento adquirido cada um de nós poderá adaptar-se ao melhor bem-estar e rendimento físico que o corpo terá para dar.

De entre milhares, deixo aqui um artigo que julgo ser suficientemente abrangente, ainda que de uma forma superficial, mas focando os pontos mais importantes:



" Sem hidratação, um simples passeio de BTT pode ser uma autêntica travessia do deserto. E é claro que quanto mais calor está, ou mais roupa usas, maior será a sudação. Em média, perdemos entre 0,8 a 1,5 litro de água por hora, não só pela transpiração como pela respiração ou outros processos internos do organismo. E nem sempre nos damos conta destes níveis de desidratação! Em casos de muito calor, e é claro que estes valores variam consoante cada indivíduo, podemos perder mais de 5L de água corporal por hora. Outro problema é que raramente temos consciência da quantidade de água que temos de ingerir, até porque nem sempre sentimos sede. Quando a sentimos é tarde de mais. É sinal que a desidratação chegou a um nível tal que o cérebro viu-se obrigado a “soar o alarme”. Certamente já estás a fazer contas à vida e a perceber os erros que tens andado a cometer.

A melhor maneira de calculares a desidratação a que o teu corpo foi sujeito, para corrigires logo no treino seguinte, é pesares-te antes e depois de andares. Por cada kg perdido deves beber um litro de água.Para teres uma ideia dos efeitos da desidratação, calcula a que percentagem do teu peso total corresponde o peso perdido. Com esse valor percentual podes ver quais os efeitos. Um caso prático: o João pesava 70 kg antes de andar e regressou com 68 kg. Os 2 kg que perdeu por desidratação correspondem a 2,8% do seu peso. Para chegar a este valor, multiplicas os kg perdidos por 100 e divides esse valor pelo teu peso inicial. No caso do João, (2x100):70 = 2,8. Vê no quadro em baixo o que o João certamente sentiu durante o treino ou passeio.

Nível de desidratação e consequências:
-menos de 2%: perda de capacidade termoreguladora
-2 a 4%: a capacidade/desempenho muscular vai sendo reduzida e há maior possibilidade de sentir cãibras
-4 a 6%: cãibras, perda de força muscular, diminuição do tempo que o corpo resiste ao esforço-mais de 6%: cãibras severas, esgotamento, falta de raciocínio, coma, lesões musculares eminentes

O que se perde na desidratação:

Suar não é só perder água. Sais minerais são igualmente perdidos, daí que alguns de vocês possivelmente já repararam em manchas cinzentas ou brancas na roupa. É por isso que em muitos casos a água simples não chega para colmatar os efeitos da desidratação. Além disso, a água tem um efeito saciador da sede. Ou seja, deixas de sentir sede após beberes alguma. E o objectivo é continuar a sentir sede para não parares de te hidratar. Actualmente as bebidas isotónicas são compostas por uma série de nutrientes, principalmente minerais, que ajudam o corpo a aguentar longas horas de exercício. Sódio, cloro, fósforo, potássio, cálcio e magnésio são elementos essenciais para manter tudo a funcionar na perfeição. Além disso, o sódio (sal) faz com que a bebida fique ligeiramente salgada e por isso deixa-te com sede e faz com que sintas vontade de ir bebendo.Atenção à concentração de hidratos da bebida. Se for elevada, a bebida demora muito tempo a ser absorvida e pode originar má disposição ou vómitos, além de que não estão a desempenhar o seu papel de hidratar e fornecer energia. As bebidas que já vêm preparadas, em garrafa ou lata, normalmente vêm com a concentração adequada, que é de 6%. E esta percentagem varia com a temperatura ambiente. Se está muito calor, deves baixar a concentração de açúcar. Por isso terias de diluir ligeiramente a bebida. No caso dos boiões com pó, algumas marcas já indicam a quantidade certa de pó e água para atingir a concentração adequada, e até já diferenciam as quantidades conforme a temperatura ambiente. Mas se a embalagem não possui a informação completa, deves fazer alguns cálculos. Vê a composição e procura os valores de hidratos de carbono. Calcula a diluição que tens de fazer para que a quantidade de hidratos de carbono seja de 6%. Num bidão de meio litro (500 g de bebida) deves colocar o pó suficiente para atingir 30 g de hidratos.
Quando beber?Não é só durante o exercício que deves beber água ou bebidas isotónicas. Antes do esforço físico deves ir bebendo água para o teu corpo se hidratar. Não bebas muito de cada vez senão o organismo detecta grandes quantidades e elimina-as rapidamente pela urina. Duas a três horas antes do exercício vai bebendo pequenas quantidades de água. Na meia hora/45 min. que antecedem o exercício não deves beber bebidas energéticas, porque em repouso o corpo reage aos açucares e produz insulina precisamente para baixar os níveis altos de açúcar. O resultado é um abaixamento dos índices de glucose e reflecte-se numa quebra de energia e sensação de falta de força.E no final, há duas situações: se te acabaram os líquidos e desidrataste mais do que o aceitável, deves beber logo alguma água ou bebida isotónica.
Mas como o exercício foi certamente intenso, é preferível optares por uma bebida de recuperação. Estas bebidas, ao contrário das energéticas/isotónicas, já contém proteínas que vão entrar em acção para evitar um catabolismo muscular. O catabolismo muscular acontece quando um músculo é utilizado de forma intensa e longa e não recebe proteínas para ser correctamente reparado. O organismo humano apenas tem reservas de proteína no músculo. Por isso é uma situação “canibal”: no caso do BTT, os músculos das pernas, para se auto-repararem, retiram proteínas de outros músculos, debilitando a estrutura em vez de a reforçar. É como deitar tudo (ou quase) a perder. Beber uma bebida de recuperação e comer uma barra proteica (e não energética, ou gel), e logo nos minutos seguintes ao fim do exercício, é fundamental. Se demorares mais de 30 a 45 minutos, o teu organismo já terá entrado no tal processo de catabolismo".

in http://www.bikemagazine.pt/

em jeito de conclusão 3 pontos simples a reter:

1 - Respeita as instruções de diluição das embalagens de pó. Pó a menos não faz mal, já se for demasiado faz.
2- Não bebas só quando sentes sede. Bebe pequenos golos de cada vez (o equivalente a um copo pequeno a cada 10 ou 15 minutos).
3 -No final, bebe quantidades suficientes de uma bebida de recuperação e come uma barra proteica para evitar o catabolismo muscular


A estas receitas junta vontade, prazer e força nas pernas para um exercício em pleno!


nanex.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Olá maltinha

Olá maltinha, quero só anunciar a minha chegada a este blogue fantástico, onde tudo acontece, enfim, contarei histórias de humor especialmente e sobre o Odisseia, caramba como eu gosto de animais, entre temas intestinais e existenciais a distância é curta.
Por estas e por outras, é que juntos iremos criar o MAIOR BLOGUE deste mundi que se chama a internet

Um grande bem haja e obrigado

turtle

domingo, 2 de novembro de 2008

Primeira prova oficial do ano!



A associação É RICOS EM OVOS tem o prazer de anunciar que irá participar na maratona do Lavre no próximo Sábado dia 15 de Novembro. 
Já confirmadas estão as presenças de dois dos seus ilustres associados, RuiRuim e Nanex. Por confirmar encontra-se Buly ant Marching que é único dos outros associados que tem bicicleta. Vai haver almoçarada no fim e gostaríamos que quem quisesse assistir à prova e mais tarde participar na comezaina viesse também. É aqui perto de Setúbal (60 km mais ou menos) e o dia vais estar muito bonito e é sempre bom passar um dia num ambiente bem diferente do habitual com os amigo/associados em alegre e alcoólica comunhão.
Pensem nisso!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ora façam favor de entrar!

Bem vindos ao nosso blog pessoal! A associação é ricos em ovos orgulha-se de ter nas suas fileiras gente da fibra de uns Bttopo ou de umas antas! Embalado pela vossa promessa, prometo eu tambem! Para o ano que vem levamos moscatel! De Setúbal claro. Abraço e vão postando que a malta vai lendo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

"Pichas" vs BTT - Iniciação ao BTT - ARRÁBIDA 25\10\2008

SERRA DA ARRÁBIDA - SETÚBAL
25\10\2008


É curiosa a forma como ocupamos os tempos à medida que caminhamos pelas etapas da vida.
Quando éramos miudos de rua, daqueles miudos do antigamente que passavam mais tempo na rua do que em casa ou na escola, daqueles miudos na tenra idade dos 10\15 anos que nunca param sossegados e estão sempre a fazer coisas, daqueles miudos que tinham que estar sempre a fazer alguma coisa e quando não havia coisa alguma para fazer iam fazer qualquer outra coisa, quando éramos desses miudos de rua estávamos sempre a fazer coisas. E essas coisas eram desporto.
Eram variadissímas coisas.

Depois deixámos de ser esses miudos e deixámos de fazer essas coisas. Passámos a fazer outras coisas. Coisas que eram saudáveis perderam-se e coisas da adolescência apareceram. Abandonámos as coisas que eram desporto.

Alguns anos mais tarde e a pouco e pouco, já homens, e mais a pouco e pouco alguns dos homens quiseram voltar a ser miudos. Hoje alguns de nós somos miudos todos os dias. Outros há que são miudos muito menos amiude. E ainda há outros que nunca mais se lembraram de ser miudos.

Neste espírito viciante de ser miudo, tentamos arrastar os que nunca mais voltaram.
Uma das mais recentes vitimas foi o nosso amigo "Pichas". Escolhemos uma manhã de sábado e arranjámos uma bicicleta para o reiniciar nas coisas de miudos. "Pichas" vs BTT


Depois de uma prova é sempre bom voltar a casa. A nossa casa é a Arrábida e a Arrábida puxa sempre a saudade e à saudade responde-se sempre com um regresso, o regresso à Arrábida.
Em casa recebemos "Pichas".

A manhã era solarenga e fresca. Nada que molestasse. A ideia era fazer pouco mais que 15\20 km para não estafar e desmoralizar o regressado miudo.
O percurso escolhido foi básico e usual. Tendencialmente quisemos incluir sofrimento (uma ou outra subida leve) e prazer (trilhos mais adrenalizantes).
E assim foi. Pela Baixa de Palmela, Estrada da Cobra acima, a típica subida aos moinhos de Palmela e continuando sempre por diante moinhos fora, a belissíma descida da Lente, depois rolar por Vale de Barrios fora e regresso a casa.

Foi uma excelente volta para desentorpecer as pernas de quem não pratica desporto à anos. Prova superada para o convidado. Partiu, regressou, superou os obstáculos físicos e técnicos com maior ou menor dificuldade. Ao que parece, gostou e prometeu repetir. Assim desejamos que seja.
Desejamos que todos os miudos voltem.... e que voltem sempre a ser miúdos.


nanex.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

IV BTT Trilhos da Raia - IDANHA A NOVA 19/10/2008

IDANHA-A-NOVA (CASTELO BRANCO) 2008
19\10\2008





Inscrição: 15 euros
Km anunciados: 45 km
Localização: Idanha-a-Nova - Castelo Branco (295 km)
Eis a 3ª prova do ano. Havia que rumar até Idanha-a-Nova (terra do amigo Daniel) mas desta vez com a companhia do herói dos Pirinéus (vide http://aventurasasolo.blogspot.com/).
A prova decorria num domingo pelo que decidimos arrancar de véspera com estadia prometida em casa de um amigo que depois acabou por não estar disponível.

No entanto, a organização, excelente a todos os níveis por sinal, disponibilizou o Pavilhão da Escola para dormidas. Confesso que nunca me tinha passado pela cabeça que algum dia teria de escolher entre dormir no círculo do meio campo, na área ou mesmo dentro da baliza.


Nessa noite, depois de jantarmos no café da terra e ver a bola simultaneamente, depois de ver Marco Chagas (esse ícone do ciclismo de outros tempos, agora excelente comentador da mesma modalidade na RTP), e de ver uma demonstração de free-style, ainda tivemos tempo para fazer amizades já à porta do “hotel”, vulgo Pavilhão Gimnodesportivo. O bem-dispostíssimo grupo do BTTopo com quem trocámos e partilhámos aventuras e com quem nos estreámos a beber uma cerveja home-maid engarrafada e tudo. Incrível.

A partida foi quase a horas. Um pequeníssimo atraso que nem é digno desse nome. Fazia um frio de rachar pelo que os primeiros km´s foram sempre a sofrer por esse mesmo motivo. Depois passou com a ajuda de um Sol sempre presente.

Muito perto do momento da partida no recinto da Feira Raina. Estavamos colocados um pouco mais à esquerda…


O arranque foi muito rápido proporcionado por uma descida leve que nos conduziu por entre Idanha-a-Nova fora até às imediações campestres.



A prova é toda ela de uma componente técnica baixa sem trilhos ou single tracks relevantes. Ainda assim apresentou-se bastante agradável pluralisticamente alternando entre percursos pitorescos de cariz rural muito próprio da região (por caminhos e muros de pedra castanha, alguns deles dos tempos dos romanos certamente) e percursos mais amplos circundando o leito das águas da barragem e com uma passagem pela própria barragem.




Com o sol que se mostrou sempre prestável, eis um momento de encanto a fazer sentir que as bicicletas se transformaram em cavalos e os tempos haviam regressado à época medieval.
Também não houve subidas com grande exigência física, à excepção de uma ou outra mas de curta duração.


Percorri os 50 km´s (45 anunciados) numa toada leve e tranquila e por esse motivo e pelas características já referidas do traçado, senti que no fim poderia ter dado mais.






Aquelas vacas lá ao fundo… passámos bem perto delas. Em algumas ocasiões até deu para sentir o bafo quente.



Os pontos de abastecimento não eram fartos em variedade mas eram-no em quantidade e os elementos da organização apresentaram-se sempre disponíveis e simpáticos. De realçar uns bolinhos secos que comi logo no primeiro que eram divinais, e um outro que estava situado em Idanha-a-Velha, por sinal um belíssimo local de passagem!
No último chek-point informaram-me que o Vitor Gamito, outro grande nome do ciclismo de Portugal, tinha acabado de passar. Pensei: “mas afinal isto é só gente conhecida? É alguma prova de velhas glórias? “

A chegada levou-nos de regresso a Idanha-a-Nova mas de forma inversa, ou seja, se a partida foi a descer, agora havia que subir.
Sempre por alcatrão e por me sentir ainda com forças resolvi acompanhar a pedalada do Vitor, que vinha avistando no meu horizonte desde à minutos a esta parte e foi sempre a dar o máximo até final.
A meta ficava no mesmo sitio onde se realizara a partida mas com um pequeníssimo circuito feito com fitas e que contava com alguns obstáculos. Eu cai numa pedra e o Rui bateu numa árvore. Como diria um jogo de Spectrum 48k “driver unhurt”.
O almoço ia ser exactamente neste recinto, o da meta, e os banhos seriam no nosso conhecidíssimo “hotel”: o Pavilhão Gimnodesportivo.


Aqui estavam os bichos já devidamente “espetados” e à nossa espera.

O almoço: porco no espeto com acompanhamento de arroz com feijão, batata frita, salada e bebida à descrição, que incluía vinho, sumos e imperial estupendamente viva! Um pitéu que mereceu honras de repetição.


Conclusão final: 50 km´s que se fazem sem grande dificuldade e em que as paisagens absorvem
a falta de trilhos e momentos de adrenalina. O percurso foi muito bem delineado
e estava todo ele muito bem sinalizado.

- o melhor: é difícil dizer… mas acho que devo realçar a excelente organização
por ter disponibilizado local de dormidas, pelo percurso escolhido, pela simpatia.


- o pior: nada a salientar excepto talvez a inclusão de um ou outro single track
que toda a gente gosta.


Frase que a marca: “Enquanto piso uma bosta não furo um pneu”. Reflecte a cautela necessária
aquando da passagem pelas zonas onde pastavam as vacas por forma a
evitar as enormes fezes destes bovinos.
nanex.

1º Raid BTT - JUNCAL 28/09/2008

JUNCAL (LEIRIA) 2008
28\09\2008










Organização:www.clube.bttjuncal.com.sapo.pt
Inscrição: 8 euros
km anunciados: 45 km
Localização: Juncal-Porto de Mós-Leiria (167 km)



Acordei perto das 05.30 horas da manhã para me fazer à estrada pelas 06.30 horas com chegada prevista ao Juncal quando fossem 08:30 horas.
A viagem é feita quase toda por auto-estrada exceptuando os últimos km, mas coisa pouca. Atenção: quando se sai da auto-estrada, deve-se virar à direita e depois é sempre em frente.

Cumpri o horário estipulado e cheguei à hora prevista. Não havia fila na secretaria pelo que foi sempre a andar até estar no ponto de partida.
Fiquei mais ou menos no meio do pelotão. A partida estava agendada para as 09:00 horas.
Mais nada a assinalar. Estava uma bela manhã de sol, um pouco fresca ao inicio, mas nada de mais.



150 participantes à partida.


Foram 15 os minutos de atraso.


Na partida alguns Bttistas estavam com mais pressa… resolvi seguir no meu próprio ritmo.


A prova em si começou com 15 minutos de atraso.
Um inicio rápido pela vila fora com uma passagem muito gira por entre um pomar.
A prova foi marcada toda ela por grande dificuldade técnica em algumas descidas e principalmente nas subidas, duríssimas diga-se. As descidas também a determinado momento moeram todo o meu ser.
A publicidade que a organização fizera aos single tracks e trilhos agradáveis fez jus à realidade. Muito, muito bom.
A reter: comecei talvez depressa demais e esgotei-me demasiado cedo. Grande parte da prova em sofrimento e em quebra. Talvez se deva também às poucas horas dormidas (entre 4 e 5 horas mal dormidas)
Ainda assim merece garantidamente uma visita no próximo ano!




Uma ligação asfaltada já no último terço da prova.









Fiz uma boa parte da prova como mostram as fotos: solitariamente. Penso que estive no centro da acção, ou seja, o pelotão partiu-se pelo meio e fiquei isolado entre ambas as partes. Só de quando em vez aparecia um Bttista para ultrapassar ou eu próprio era ultrapassado.
Houve sempre um grande fair-play entre os que fui encontrando.
Já mais perto do final é que apareceu um puto novo que já me estava a chatear porque ultrapassava-me e depois parava e depois ultrapassava-me outra vez e assim sucessivamente em mais uma ou outra ocasião.




Perto do fim um caminho pedestre feito em madeira e com a distância de 1 km localizado num vale, foi giro de se fazer





Chegada à vila já perto do final com um adversário à vista que seguia numa pedalada forte. Aproveitei o seu ritmo e fui à boleia até à meta.

A chegada é rápida nos 2 últimos km aproximadamente e por se tratar de uma vila, obviamente que não se percorrem muitas ruas. Ainda assim foi bastante satisfatória e apesar de estar bastante desgastado senti que poderia ter dado mais nesta última etapa. A distância bateu certinha com o anunciado, ou seja, 45 km. Boa fita métrica a da organização!
Nota negativa para os banhos (balneário junto à secretaria) pois o balneário não tinha condições: pequeníssimo e sem água quente. Valeu o bom espírito dos presentes para ultrapassar as adversidades.
Encontrar a zona de almoços não foi dificil depois de perguntar a direcção à organização.
Todo o pessoal foi extremamente simpático e a refeição estava uma maravilha. Foi repetir até mais não. Eis o menu:
- Sopa da Pedra
- Grelhada Mista
- Água, sumos, cerveja, coca-cola e vinho
Só faltou uma sobremesa e o cafezinho… Mas das prendas oferecidas (muitas por sinal) constava uma saqueta de Kit Kats em bolinhas que fez as delicias do meu paladar.


À mesa pois claro, a encher a pança. Nada que não fosse merecido. Trocámos algumas impressões sobre a prova e de maneira geral todos gostaram.



Conclusão final: apesar da dureza da prova, merece sem dúvida destaque no calendário do
próximo ano.

- O melhor: single tracks sem fim; trilhos maravilha; boas paisagens; simpatia da
organização.
- O pior: só os banhos mas nada de mais.

Frase que marca a prova: “não sei se prefiro as descidas se as subidas” foi o que eu disse no fim
porque eram trilhos longos e que obrigavam a grande concentração,
destreza e força.




nanex.

3ª Mini-Maratona BTT - PONTE DE SOR 20/09/2008

PONTE SÔR (ALTO ALENTEJO)
20\09\2008





Organização: http://www.bttsor.com/
inscrição: 17 euros
km anunciados: 60 km
localização: Ponte-de-Sor (153km)
Ei-la, a primeira prova do ano.



A minha condição física ainda deixava muito a desejar mas a vontade de partir e rolar em terra alheia ajudava a superar essa lacuna. Eram 60 km anunciados à partida…
Na véspera saí do trabalho e corri para casa para arrumar toda a trolha necessária para a maratona e a uma mala de viagem com roupinha e outras coisas para o fim-de-semana. Depois de Ponte de Sôr, havia S. Mateus em Elvas e a família já lá estava.
Já não me lembro bem a que horas parti mas não devia andar longe das 06:30 horas da manhã. Demasiado tarde como viria a constatar.
O caminho até lá não tem muito que enganar: Até Montemor-o-Novo é terreno conhecido e depois é mais ou menos sempre a direito. Tive de carregar no acelarador para recuperar algum tempo perdido, especialmente porque já saí tarde de Setúbal como referi e porque ainda parei logo depois (a bicicleta soltou-se do suporte do tejadilho. Felizmente ficou presa pelas fitas que amarram as rodas ao mesmo suporte, senão lá ia um bicicleta à vida).


Cheguei a Ponte de Sôr eram exactamente 09:00 horas e ouvia o disparo que anunciava o inicio da prova.



Eles já lá iam e eu acabadinho de chegar….

A organização foi excepcional a indicar-me a secretaria e um caminho alternativo para apanhar o pelotão que já desaparecera por entre as ruas e avenidas e sumira do meu horizonte. Mas ainda assim perdi-me dentro da localidade. Eu e um casal muito simpático que seguia perdido atrás de mim convicto de que eu sabia o caminho a seguir. Ia-mos exactamente no sentido contrário. Valeu o télemovel destes cinquentões para ligar à organização que nos recolocou no trilho certo.
O tempo estava agradável. Uma autentica manhã de Primavera. Foi uma pena ter-me esquecido do leitor MP3 (perdera uma hora de véspera a carregá-lo com som propositadamente para utilizar neste evento), das luvas, dos óculos e da máquina fotográfica para registar alguns momentos. Ficou tudo na mala do carro. É o que dão as pressas e os atrasos.


A prova em si consistiu de 63 km muito rolantes, ou seja, sem grandes subidas de maior (uma ou outra mais dura e longa) e sem descidas muito radicais. Single tracks e trilhos também não abundaram.

Ainda assim foi desgastante obviamente pela distância e também pelo areal que foi uma constante nos estradões e caminhos.
Nota positiva para a típica paisagem alentejana, passando por entre quintas e montes, que me agradam em especial.


Por várias vezes ouve que molhar os pésinhos. Algumas travessias de ribeiros e riachos a isso obrigaram, alguns deles localizados em zonas muito bonitas.

Zona bonita foi a passagem pela Barragem de Montargil. Infelizmente não ouve como fugir a um grande areal que tivemos obrigatoriamente que atravessar e só possível de se fazer desmontado. Mas tudo bem porque os trilhos seguintes compensaram, rolando e seguindo sempre à volta da barragem (que diga-se eu não conhecia e atenção, um sitio a considerar para vir fazer uma pescaria e acampar. Eram às dúzias os pescadores. Mas vi uns recantos sem ninguém que eram mesmo “spoters”)

Passando uma velha ponte já na Barragem de Montargil. Os pescadores estavam animados apesar da fraca pescaria. Assim mo disseram quando os interroguei sobre isso mesmo, sem parar .


Depois foi continuar sempre a disfrutar a tranquilizante aura alentejana e subir até Ponte de Sôr novamente, facto que me levou o resto das forças.
No fim uma passagem pelo jardim da cidade, à beira-rio (??? Não sei bem se era um rio. Pareceu-me mais um lago) para transpirar as últimas gotas de suor e estava feito!!!


À chegada depois de um semi-sprint do jardim da cidade até à meta

Conclusão final: uma prova marcada pela areia e pelo desgaste de 63 km, mas onde o prazer
proporcionado pela paisagem e pelos ares do Alentejo sobrepôs-se a tudo mais.
Para o ano é de ir outra vez. Até porque fica de caminho para Elvas e o seu
S.Mateus.

- O melhor: boas paisagens; simpatia da organização; muitos pontos de
abastecimento incluindo no fim da prova; a Barragem de Montargil.
- O pior: a areia (mas contra isso nada a fazer); a pouca sinalização tanto à saida da
localidade (culpa minha por ter chegado atrasado) mas também ao longo do percurso onde uma ou outra curva mais sinuosa fugia do campo de visão e os sinais igualmente.


Ah, e apesar do ensopado de borrego que me aguardava em Elvas, talvez tivesse sido melhor almoçar lá. Os banhos foram na escola com balneário impecável.

Frase que marca a prova: “$#%”#” da areia, dassss” e também
“Aaaah, o meu belo Alentejo!” e ainda
“Barragem Montargil um sitio a reter para vir acampar”
TEMOS MAIS OVOS QUE O ARMSTRONG